I think one of the major sources of all the recents reports about the poachers of Mozambique is a series of articles by the Moz journalist HÉLIO FILIMONE published in Jornal Noticias. Link
Here is one of the articles
JOVENS DE MAGUDE E A CAÇA FURTIVA NO KRUGER PARK: Luto por um corno (1)
OS jovens estão a morrer em Magude, na província de Maputo, tudo por causa dos cornos de rinocerontes caçados ilegalmente no Kruger Park, na vizinha África do Sul. De Janeiro a esta parte foram pelo menos 30 jovens mortos na reserva sul-africana, centenas de outros detidos e um número indeterminado de desaparecidos. Dos detidos alguns cumprem penas e outros aguardam o julgamento. Maputo, Segunda-Feira, 6 de Maio de 2013:: Notícias
Entre os meses de Março e Abril, a contabilidade aponta para dez jovens mortos dentro do Kruger Park, quando procuravam abater rinocerontes. Aliás, este é descrito como o período mais fatal, visto que se chegou a reportar cinco mortes numa semana, tudo por causa dos cornos dos animais.
Os referidos chifres valem muitos milhões de meticais não só para os furtivos, mas também para os mandantes que deambulam e levam uma vida choruda na vila-sede, isto sem contar com os instigadores que comandam as operações a partir da cidade de Maputo, de onde aguardam o produto para exportá-lo, preferencialmente, para os países asiáticos.
Trata-se da caça furtiva que envolve na sua maioria jovens dos 17 aos 35 anos de idade, todos portando ilegalmente armamento pesado. Até aqui não se sabe ao certo de onde provêm as armas e quem são os potenciais fornecedores que de há uns tempos a esta parte estão a armar jovens para o abate de animais. Abundam armas do tipo AKM, semi-automáticas e de calibre 365, ideais para derrubar animais de grande porte, como os rinocerontes.
Todas as semanas são reportados casos de jovens mortos no Kruger Park, sobretudo na zona fronteiriça do posto administrativo de Mapulanguene, em Magude. Muitos estão detidos e tantos outros dados como desaparecidos, tudo por causa da caça ilegal ao corno de rinoceronte do outro lado da fronteira.
Parte dos furtivos são alunos da 9ª e 10ª classes na Escola Secundária de Magude. Outros são desempregados e uma parte desmobilizados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Estes últimos têm sido largamente assediados pelos mandantes porque sabem disparar, dai que a sua experiência conta muito para o abate eficaz dos animais, que deve ocorrer em fracções de minutos.
A nossa equipa de Reportagem permaneceu em Magude durante uma semana e constatou que a compensação pela participação de um jovem no grupo dos furtivos ronda entre 200 e 350 mil por cada corno conseguido. Os montantes pagos estão a desviar toda a atenção dos jovens que não mais querem desempenhar outro tipo de actividades se não aderir a esta aventura arriscadíssima mas, segundo eles, milionária.
Em Magude, o que se diz de boca em boca, sobretudo na camada juvenil, é o seguinte ditado: “nas minas morre gente hoje e entra muito mais amanhã. Mesmo sendo arriscado trabalhar nas minas, nunca nenhuma delas fechou por falta de pessoal para trabalhar”. Isto para dizer que, na arriscada caça aos rinocerontes no Kruger Park, por mais que morrem jovens hoje assassinados pela guarda da reserva, amanhã novos caçadores furtivos abraçarão esta actividade, tudo porque ela produz uma renda milionária de uma só vez.
É assim que movidos pela ganância do dinheiro fácil e ignorando todos os apelos para que abdiquem desta prática, que os jovens insistem em escalar a reserva para roubar cornos. Não só desafiam a vedação farpada, contornam montanhas, assim como saltam ou esquivam serpentes, passam horas a fio sem comer ou muito menos beber água, percorrem longas distâncias, até mesmo chegam a esquivar rajadas de balas das metralhadoras dos guardas sul-africanos, tudo para abater rinocerontes e deles extrair os valiosos cornos que nos países asiáticos são usados basicamente para a medicina.
Trata-se de uma operação de risco, visto que quase todos os dias são abatidos jovens e outros tantos acabam caindo nas mãos das autoridades que os encaminham ao tribunal. Ao contrário do que vinha acontecendo, nos dias de hoje, a Polícia que vela pela segurança do Kruger Park perdeu alguma paciência em abordar cada um dos furtivos moçambicanos encontrados na reserva. A palavra de ordem é atirar para matar.
Este cenário de execuções sumárias, ao que apurámos, se intensificou após a queda de um helicóptero sul-africano. Embora a RAS esteja a investigar o assunto, em Magude o acto é assumido pelos caçadores furtivos como sendo da sua autoria.
A desconfiança na zona fronteiriça com a África do Sul, na linha de Mapulanguene, é grande ao ponto de qualquer cidadão que for visto a circular fora dos perímetros oficiais, ser um alvo a abater. Mesmo que o estado de guerra não tenha sido declarado, o fogo na fronteira é intenso. A ousadia dos furtivos nacionais é grande pois chegam a trocar tiros com os agentes sul-africanos, sempre que se vêem em apuros.
Há dias, um aluno da 9ª classe, que esteve detido por caça ilegal no Comando da PRM em Magude, pagou caução e saiu em liberdade. No lugar de voltar à escola, no dia seguinte pegou estrada e voltou a enfrentar a densa mata de Mapulanguene e os seguranças do Kruger para tentar matar rinoceronte. Para o seu azar, acabou baleado mortalmente.
Geralmente, a zona em que mais casos de mortes se reportam é a de Nwanitsana, que faz fronteira com Mapulanguene. Neste ponto está localizado um rio bastante concorrido pelos animais que sistematicamente convergem no sentido de beber água ou se refrescar.
MANUEL Cristiano Sambo, 24 anos de idade, é um famoso curandeiro de Magude. A sua fama não é obra do acaso. Ele era o responsável por tratar grande parte das armas e os caçadores furtivos que pretendiam escalar o Kruger Park em busca do corno.
O tratamento consistia em preparar as armas com um medicamento específico e considerado forte, para que na hora de atirar contra os animais a bala não falhasse no alvo. Por seu turno, os caçadores eram preparados com remédios tradicionais e banhos de ervas para que ao longo da caminhada não fossem interpelados nem pela Polícia moçambicana, muito menos pela sul-africana.
Ao serem “blindados” com tratamento tradicional, os caçadores furtivos assim que entrassem no parque se deparavam, segundo o curandeiro, com uma manada de rinocerontes. Pelo tratamento aplicado aos caçadores, supostamente os animais perdiam forças e facilmente eram abatidos. Ou seja, o tratamento retirava toda bravura dos rinocerontes. O medicamento dado pelo curandeiro Manuel Sambo servia ainda para afastar todos os obstáculos que eventualmente podiam interferir na acção do grupo.
Neste momento, todos que dependiam do tratamento do curandeiro Sambo mostram-se aflitos. Tudo porque na semana passada ele foi detido pela Polícia moçambicana. Na sua posse as autoridades recuperaram uma arma de fogo. O médico tradicional estava na companhia de mais quatro indivíduos que “caíram” na emboscada policial. Sambo era a pessoa que portava a arma preparada e na hora de fugir da Polícia na fronteira de Mapulanguene, foi o mais lento e o único a ser detido. Os seus comparsas continuam desaparecidos.
Cristiano Sambo contou à nossa Reportagem que ele não é caçador furtivo, mas sim curandeiro que apenas usava os seus poderes para tratar todos aqueles que pretendiam escalar o Kruger Park. Normalmente e para ter mais receita, segundo explicou, acompanhava aos seus clientes até ao abate dos animais.
“Como sou curandeiro e não caçador furtivo, preferi não fugir quando fomos encontrados pela patrulha policial. Este é o meu principal negócio e sempre logrei alcançar sucesso, tratando as pessoas para uma boa caça. Infelizmente, desta vez não deu certo e não sei explicar porque não resultou, pois estava tudo bem preparado” – disse o jovem curandeiro com o processo já nas mãos do Tribunal Judicial de Magude, aguardando julgamento.
AS autoridades sul-africanas continuam a investigar o que terá provocado a queda nos finais do mês passado de um dos seus helicópteros que garantia o patrulhamento do Kruger Park, isto na zona fronteiriça com Mapulanguene, em Magude.
Enquanto as investigações não encerram, neste distrito há quem se assume como “herói” e autor dos tiros que provocaram a queda do aparelho. Segundo dados apurados pela nossa equipa de Reportagem, parte dos furtivos nacionais assumem a autoria dos disparos que terão alvejado o piloto do helicóptero quando este se aproximava de um grupo de furtivos.
Uma vez que não tinham outra saída se não se defender da acção dos agentes sul-africanos, os caçadores furtivos dizem ter usado a sua AKM para atirar contra o piloto, quando este fazia uma manobra para aterrar junto deles. Gravemente ferido, o piloto terá perdido o controlo do helicóptero que acabou despenhando, matando todos os cinco ocupantes.
Segundo o comandante da PRM no distrito de Magude, Armando Mude, esta informação já está na posse das autoridades moçambicanas e investigações paralelas estão em curso para apurar a sua veracidade.
“Recebemos a informação mas ainda não a conseguimos certificar. Tudo ainda está a ser tratado de forma informal. Formalmente, ninguém aceita prestar declarações ou contar o que sabe. O dado que temos disponível é que os moçambicanos se sentiram perseguidos e encurralados pela aproximação da força sul-africana. E para se defenderem, abateram o helicóptero com cinco polícias a bordo. Talvez este seja o principal motivo que leva a guarda da reserva a retaliar de forma violenta contra os furtivos nacionais. A guarda sul-africana não está a tolerar mais que qualquer caçador furtivo moçambicano circule no seu território. Quem for encontrado é imediatamente abatido. Em muitos casos não há abordagem nenhuma, apenas tiros a matar” – apontou o comandante.
Armando Mude ajuntou que neste momento decorre um trabalho a nível dos bairros da vila de Magude no sentido de desencorajar a adesão dos jovens a esta prática ilegal. A sensibilização é ainda no sentido de proceder à entrega das armas de forma voluntária, visto que há muito armamento nas mãos de civis.
PARA Cristina Mafumo, administradora de Magude, o problema da caça furtiva é um assunto sério que merece uma atenção especial. Na sua óptica, o que mais lhe entristece, é o facto de sempre que se sensibiliza os jovens a não aderirem a esta prática, estes se mostram relutantes.
“É penoso o que está a acontecer. Mais grave ainda é que há alunos a abandonarem a escola para integrar os grupos de caçadores furtivos. Uma das últimas vítimas foi um aluno da 9ª classe. É preocupante ainda a facilidade com que as pessoas conseguem obter armas de fogo, ou melhor, de guerra. São AKM que não sabemos de onde vêm. Por detrás dos jovens há mandantes poderosos que precisam de ser desmantelados. Temos alguns nomes apontados como sendo mandantes mas, infelizmente, ainda não há provas concludentes contra eles de modo a levá-los à barra do tribunal” – apontou Mafumo.
Lamenta ainda o facto de algumas famílias dos caçadores furtivos mortos não estarem a colaborar na denúncia dos mandantes, o que dificulta, em certa medida, a acção da corporação no desmantelamento dos promotores desta ilegalidade.
HÉLIO FILIMONE
Google translation not very good, but understandable 
YOUNG people from Magude and poaching IN KRUGER PARK: Mourning for a horn (1)
THE young are dying in Magude, in Maputo province, all because of the horns of rhinos poached in the Kruger Park, in neighboring South Africa from January to this part at least 30 young people were killed in South African reserves, hundreds other detainees and an undetermined number of missing. Some are prisoners serving sentences and some others await trial. Maputo, Wednesday, May 6, 2013 :: News
Between the months of March and April, accounting points to ten young people killed in the Kruger Park, when they tried to kill rhinos. Incidentally, this is described as the most fatal period, since it came to reporting five deaths in a week, all because of animal horns.
These horns are worth many millions of Meticais not only for the stealthy, but also to the principals that roam and carry a big buck lives in the village-based, ie not counting the instigators who run operations from the city of Maputo, where waiting for the product to export it, preferably, to Asian countries.
It is poaching where mostly young people from 17 to 35 years old are involved, all carrying heavy weapons illegally. So far no one knows for sure where the weapons come from and who are the potential suppliers of a few times to this part are arming youths for slaughter. Abound AKM type weapons, semi-automatic, caliber 365, ideal to take down large animals like rhinos.
All weeks cases of young people killed in Kruger Park are reported, especially in the border area of the administrative post of Mapulanguene in Magude. Many are detained and many others reported missing, all because of poaching rhino horn to the other side of the border.
Part of poachers are students of 9th and 10th classes in Secondary School Magude. Others are unemployed demobilized and a part of the Armed Forces for the Defense of Mozambique (FADM). The latter have largely been besieged by constituents because they know how to shoot, give your experience counts a lot for the effective killing of animals, which must occur in fractions of minutes.
Our team Reporting Magude remained for a week and found that the compensation for the participation of a young group of stealthy round between 200 and 350 000 per horn achieved. The amounts paid are to divert the attention of young people who no longer want to play other types of activities are not adhering to this very risky adventure but, according to them, millionaire.
In Magude, what is said by word of mouth, especially in youth groups, is a saying: "people die in the mines today and much more tomorrow comes. Even being risky work in the mines, none ever closed for lack of staff to work. " That is to say, the risky hunting rhinos in Kruger Park, for most young people who die today killed by rangers tomorrow new poachers take over this activity, all because it produces a six-figure income at once.
It is so driven by greed and easy money ignoring all appeals to desist from this practice, young people insist on going into the reserve to steal horns. Not only challenge the bearded seal, skirting mountains, as well as jump or dodge snakes, spend hours on end without eating or drinking much less water over long distances, even come to dodge bursts of machine gun bullets from the South Africans guards, all to kill rhinos and extract from them the valuable horns which in Asian countries are basically used for medicine.
This is a risky operation, since almost every day and as many young people are killed end up falling into the hands of the authorities that refer to court. Contrary to what was happening, today, the Police that ensures the safety of the Kruger Park lost some patience to address each of the Mozambican poachers found in the reserve. The word order is shoot to kill.
This scenario executions, it was found, intensified after the crash of a helicopter in South Africa. Although the RAS is investigating the matter in Magude the act is taken by poachers as their own.
Distrust in the border area with South Africa, in line Mapulanguene is great as to any citizen who is seen to circulate outside the perimeters officers, be a team to beat. Even if the state of war has not been declared, the fire at the border is intense. The boldness of national stealthy is great because even exchanging gunfire with South Africans officers who find themselves always in trouble.
Days ago, a student of grade 9, who was arrested for poaching in the PRM Command in Magude, paid bail and walked free. Instead of returning to school the next day and took the road again to face the dense thicket of Mapulanguene and the security of the Kruger to try to kill rhino. For your chance, just shot dead.
Generally, the area in which most cases of death is to relate Nwanitsana, which borders Mapulanguene. At this point the river is located very competitive for the animals that systematically converge towards drinking water or cooling.
MANUEL Cristiano Sambo, 24 years old, is a famous healer Magude. His fame is not due to chance. He was responsible for handling many of the weapons and poachers who wanted to enter the Kruger Park in search of the horn.
The treatment consisted in preparing the weapons with a particular medicine and considered strong, so time to shoot the animals the bullet did not fail on target. In turn, the hunters were prepared with traditional remedies and herbal baths so along the way were not even challenged by the Mozambican police, much less by the South African.
By being "armored" with traditional treatment, poachers enter the park so they faced, according to the healer, with a herd of rhinos. Treatment applied by the hunters, the animals supposedly lost forces were slaughtered and easily. Ie, the treatment removed all the bravery of rhinos. The medicine given by the healer Manuel Sambo also served to remove all obstacles that could possibly interfere with the action of the group.
At this point, all that depended on the treatment of healer Sambo show up afflicted. All because last week he was arrested by the Mozambican police. In possession of the authorities recovered a firearm. The traditional healer was in the company of four other individuals who "fell" in the stakeout. Sambo was the person who carried the gun and prepared in time to escape the police on the border of Mapulanguene, was slower and only to be detained. His associates remain missing.
Cristiano Sambo told our reporting that he is not poacher, but only healer who used his powers to treat all those who wanted to climb the Kruger Park. Normally and to have more revenue, he explained, followed their customers to the slaughter of animals.
"As a healer and not poacher, chose not to run away when we were found by the police patrol. This is my main business and always logrei succeed, treating people for a good hunt. Unfortunately, this time it did not work and I can not explain why not resulted because everything was well prepared "- said the young healer with the process already in the hands of the Court of Judicial Magude awaiting trial.
THE South African authorities continue to investigate what has caused the drop in the final month of one of their helicopters patrolling guarantee the Kruger Park, in this border area with Mapulanguene in Magude.
While the investigation did not contain, in this district there are those who assume as "Hero" and author of the shots that caused the fall of the appliance. According to data compiled by our team Report, part of the national stealthy assume authorship of shots that have targeted the helicopter pilot when he approached a group of poachers.
Since they had no other way out if you do not defend the actions of South African agents, poachers are said to have used his AKM to shoot the pilot, when it was a maneuver to land near them. Severely wounded, the pilot will have lost control of the helicopter that eventually crashing, killing all five occupants.
According to the commander of the PRM District Magude Armando Change, this information is already in the possession of the Mozambican authorities and parallel investigations are underway to determine their veracity.
"We received the information but still can not be sure. Everything is still being treated informally. Formally, nobody accepts testify or tell what you know. The data that we have available is that Mozambicans felt persecuted and cornered by force approach in South Africa. And to defend themselves, struck the helicopter with five policemen on board. Perhaps this is the main reason that leads to the reserve guard to retaliate violently against the stealthy national. The South African guard is not to tolerate any poacher Mozambican circulate in their territory. Whoever is found immediately slaughtered. In many cases there is no approach, just shooting to kill "- pointed commander.
Armando Change gathered that currently runs a job at the neighborhood of the village of Magude to discourage young people from joining this illegal practice. Awareness is still in order to proceed with the delivery of weapons voluntarily, as long arms in civilian hands.
Cristina Mafumo, Administration Magude
This is serious - said Cristina Mafumo, Administration Magude
Maputo, Wednesday, May 6, 2013 :: News
FOR Cristina Mafumo, Administrator Magude, the problem of poaching is a serious matter that deserves special attention. In his view, what saddens him most is the fact that whenever sensitizes young people do not adhere to this practice, they are reluctant.
"It is heartbreaking what is happening. Even worse is that there are students leaving school to join the groups of poachers. One of the latest victims was a student of grade 9. It's worrying how easily people can get guns, or rather war. AKM are we do not know where they come from. Behind the youth's powerful constituents that need to be dismantled. We have a few names being mentioned as constituents but unfortunately there is still no conclusive evidence against them in order to bring them to the bar of the court "- pointed Mafumo.
Regrets the fact that some families of the dead poachers are not collaborating in the complaint of constituents, which makes a certain extent, the action of the corporation in the dismantling of the promoters of that illegality.
HÉLIO Filimone
